Há uma grande parcela dos negócios existentes que começam de maneira familiar.
Uma pessoa que chama um parente para abrir uma empresa, um filho que herda os negócios do pai ou a esposa que apoia o marido e quando vê já está envolvida no negócio.
No início o processo é mais fácil. Está todo mundo no “mesmo barco” e um ajuda o outro, há muita empatia envolvida e pouquíssimas regras neste jogo.
Pois bem, depois de um tempo a empresa começa a crescer, os negócios fluem, porém surgem as diferenças. Diferenças de ideias, de objetivos e de comprometimento.
Isso acontece principalmente pela falta de parametrização dos cargos, funções e valores.
A medida que a empresa evolui, o primeiro ponto a se pensar é torná-la menos caseira e mais profissional, desta forma todos terão salário de acordo com a carga horária e com a função exercida. E isso tem que estar claro para todos dentro da empresa: sócios, funcionários e parceiros.
Um outro ponto que poderá surgir é a questão do objetivo de cada um profissionalmente. As pessoas vão assumindo funções e responsabilidades no intuito de ajudar a empresa a crescer. Mas se não forem tarefas que a pessoa tenha afinidade e se sinta capaz de fazer, logo logo ela se desmotivará e automaticamente não exercerá bem seu cargo, o que prejudicará a empresa e a todos que dependem dela.
Parentes ou não, dentro de uma organização, as pessoas certas devem estar nos lugares certos e fazendo o que melhor fazem, só assim terá alta performance da equipe.
Quando há coerência no meio onde se trabalha, há menos questionamento e mais engajamento, afinal, fica claro o papel e importância de cada um no processo como um todo.
E ai, já pensou em se profissionalizar hoje?
Abraço!